"Click"

Ontem, foi noite de ir ao cinema. Como os relógios dos cinemas do Feira Nova parecem estar uns bons cinco minutos adiantados, numa estranha conspiração para fazer as pessoas infelizes, já não fomos a tempo de começar a ver o World Trade Center do principio. Resultado, fomos ver uma comédia surpresa que, por ter o Adam Sandler, fica automaticamente classificada como 'bom filme para ver com a namorada': herói trapalhão, longe de ser um bonitão e que faz figuras piores que as minhas... pronto, quase piores que as minhas. Escolhido o filme, compradas as pipocas e esperados os tais cinco minutos do adiantamento da hora, que afinal nos fazem esperar dentro da sala sem o ecrã mostrar sequer uma imagem de publicidade, deparei-me com o filme com que me esperava deparar. Um pouco na senda do "Bruce Almighty", o herói deseja um super poder que o ajude a controlar tudo ao seu redor. Este chega-lhe na forma de um controlo remoto universal que não se limita a controlar a televisão, a aparelhagem ou a porta da garagem... mas tudo. E o resto é conversa, risadas, feitiço contra o feiticeiro, e o esperado clímax dramático seguido do final feliz e com a bela moral que enaltece o valor da família.

Se leram isto meio na diagonal, importa apenas que fixem a seguinte frase:
David Hasselhoff entra neste filme.